Publicado em 03/05/2019
A 4ª Reunião do Fórum em Defesa da Formação e do Trabalho de Qualidade no Serviço Social, foi realizada no dia 11 de abril, no Instituto de Biologia da Universidade de Brasília (UnB) e o CRESS-MG esteve presente por meio da participação do conselheiro Maicom Marques.
O Fórum é uma transição do Grupo de Trabalho em Defesa da Formação e do Trabalho com Qualidade no Serviço Social que existe desde o ano de 2008. A última reunião ocorreu durante o Enpess/2018, realizado em Vitória (ES) e, na ocasião, foi designada uma coordenação para o Fórum, constituída por representantes da ENESSO, ABEPSS e do CRESS/RJ.
Uma das propostas do Fórum é fortalecer as entidades representativas do Serviço Social, bem como as Unidades de Formação Acadêmica (Ufas), que precisam se apropriar desse espaço de formação profissional. Embora já esteja consolidada, um dos desafios que se apresenta é a necessidade de dar visibilidade à iniciativa.
Análise de conjuntura
Conforme análise de conjuntura apresentada pela assistente social Eblin Farage, presidenta do Andes, não se pode abrir mão do entendimento que o projeto defendido pelo Serviço Social é contrário ao capitalismo e a não construção de um projeto classista foi o maior erro que a categoria cometeu nos últimos 30 anos.
A profissional acrescentou que é necessário resgatar o debate das lutas de classe para a superação da ordem que se apresenta e pontuou que o entendimento da desigualdade estruturante do capital é um debate que o Serviço Social se apropria, porém, sem compreender tão bem como esse sistema se organiza.
Além disso, ela afirmou que as contrarreformas ocorridas no decorrer do tempo foram aos poucos descaracterizando as Ufas públicas (estaduais, federais). Em contrapartida, em um curto espaço de tempo, o ensino privado tomou enorme proporções.
Segundo Elbin, os principais desafios apresentados são:
Enfrentar este capitalismo que usa de todas as estratégias para se apropriar do que é socialmente e coletivamente produzido.
O uso do dinheiro público para o sustento do capital e dos capitalistas ao passo que toda e qualquer reação a isso será duramente combatida.
O capital que aos poucos se articula para tomar a condução das UFAS assumindo os espaços das reitorias.
O desmonte de tudo aquilo que é público.
Como construir um projeto contrário a tudo isso que se apresenta? Quais são os espaços estratégicos que precisamos construir?
Finalizando a análise, a expositora pontuou que é preciso resistir nas ruas, juntas e juntos, mas também pensar no que será feito para além das ruas, enquanto classe trabalhadora.
“Precisamos nos reencontrar com o objetivo da união e da coletividade. Percebe-se que não há espaços para pequenas lutas, justamente por não haver espaço para dialogar. Assim, este momento se apresenta como o momento de grandes lutas. É questionável, na atual conjuntura que a sociedade permaneça anestesiada, não agindo de uma forma mais séria, combativa e forte, não despertando para a necessidade de sair do imobilismo e da apatia”, conclui.
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