Publicado em 28/04/2015
Situações de transfobia, ou seja, a violência contra travestis, transexuais e transgêneros, são presentes na realidade brasileira e se reafirmam como um grande desafio e um assunto a ser refletido criticamente por assistentes sociais. Recentemente, o caso de violência sofrida pela transexual Verônica Bolina em São Paulo (SP) aqueceu a discussão sobre o assunto. A população trans é, inclusive, um segmento com o qual uma parcela da categoria de assistentes sociais atua cotidianamente.
Nesse sentido, para possibilitar o debate entre assistentes sociais, representantes de movimentos e instituições defensoras dos direitos das pessoas trans, estudantes e profissionais de outras áreas, o CFESS e o CRESS-SP realizarão, em 11 e 12 de junho, o Seminário Nacional Serviço Social e Diversidade Trans: exercício profissional, orientação sexual e identidade de gênero em debate.
As inscrições estão abertas, são gratuitas e podem ser feitas pela internet. As vagas são limitadas, de acordo com a capacidade do local do evento, e previstas para 500 pessoas. Destas, serão 300 reservadas para assistentes sociais, 100 para estudantes de Serviço Social e 100 para profissionais de outras áreas.
Clique aqui para fazer sua inscrição no evento
Vale destacar também que o evento terá transmissão on-line, por meio de link a ser disponibilizado no site do CFESS, na data do evento. Não haverá certificação para quem assistir pela internet. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail seminario@cfess.org.br.
Assistente social faz parte desse debate
A coordenadora da Comissão de Ética e Direitos Humanos do CFESS, Tânia Diniz, destaca a importância da participação da categoria nesse debate. ”Na perspectiva de ampliar o debate e de reafirmar os direitos da população LGBT, é fundamental a participação de assistentes sociais nas lutas pela despatologização da transexualidade, pelo atendimento com mais qualidade na rede pública, pelo acesso às políticas públicas por essa população e pela garantia de acesso às terapias hormonais, dentre outros serviços de saúde”, enfatiza a conselheira do CFESS.
O Conselho Federal já está nessa luta há alguns anos. Em 2011, o CFESS garantiu, a assistentes sociais travestis e transexuais, a utilização do nome social na carteira e na cédula de identidade profissional, por meio da Resolução nº 615/2011.
Em 2014, o CFESS também lançou, no Dia Nacional da Visibilidade Trans, o cartaz “Nem rótulos nem preconceito. Quero respeito”, elaborado para o fortalecimento da luta em defesa da visibilidade trans.Clique aqui para baixar o material.
Fonte: CFESS
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