Publicado em 01/02/2017
De 24 a 27 de julho, em Buenos Aires, Argentina, acontecem a 13ª Jornadas Nacionais de História das Mulheres e o 8º Congresso Iberoamericano de Estudos de Gênero. Toda revolução é o ponto de partida de várias decisões (históricas, políticas, econômicas, culturais), o rosto em que uma grande quantidade de sujeitos pode se ver refletido, o espaço onde reverberam inquietas as futuras mudanças.
Essas Jornadas se propõem a refletir sobre este e outros horizontes revolucionários que se renovam até a atualidade com formas e estilos diferentes, em contextos variados e com resultados distintos. Tenta, ainda, questionar o significado das mudanças que habilitaram os processos de libertação da vida das sociedades e as culturas, em suas formas de pensamento, na rede de suas imaginações institucionais, grupais e subjetivas.
Contexto
A história das mulheres, os relatos emancipatórios dos grupos de diversidade sexual, as lutas pelo acesso a cidadania por grupos marginalizados, as diversas formas de resistência, têm seus próprios marcos históricos que se foram construindo em tensão com as temporalidades e sucessões mais fixas das histórias principais ou oficiais. Em continuidade com a tradição forjada por anteriores congresso, essas Jornadas se propõem a seguir aportando a formas comprometidas e críticas de construção de conhecimento que interpelem à sociedade atual e sirvam para afinar as quedas dos números mais duros em que a violência, a discriminação, a desigualdade ou a injustiça continuam instaladas.
Construir saberes legítimos e alternativos tem sido um dos objetivos dos estudos das mulheres, da teoria feminista, dos estudos de gênero, e do repertório de conceitos teórico-políticos que acompanharam as lutas dos grupos da dissidência sexual. Nesse sentido, pensamos a ideia de “horizontes revolucionários”, ainda que no tenha um reflexo exato nas sociedades atuais de desigualdade global, deveriam gerar novas articulações entre corpos e saberes, entre história, cultura e sexualidade, a ensaiar novos conceitos que derivem em práticas justas e libertadoras, a imaginar práticas e intervenções estéticas que modifiquem a ordem de nossos desejos e afetos.
Também queremos que os espaços e tempos que abarcam a ideia revolucionários transformem a reflexão sobre os passados que os produzem e antecedem e aos futuros que envolvem e mobilizam no sentido de uma reflexão contemporânea e situada, crítica e complexa. Para isso, desde a associação de três instituições acadêmicas, o evento busca recorrer os problemas atuais das diferentes disciplinas humanas e sociais e delimitar os temas mais urgentes a nível nacional, regional e global da agenda política.
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