Publicado em 12/07/2017
FIM DA CLT E A AGENDA DO CAPITAL CONTRA A CLASSE TRABALHADORA
Nesta terça-feira, 11 de julho de 2017, o Senado Brasileiro, respondendo à agenda de desmontes dos Direitos Sociais, aprovou o texto que se refere à perda de diversos direitos instituídos na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), promulgada em 1943, no 1º de maio, Dia Mundial das Trabalhadoras e Trabalhadores.
Sob o evidente pretexto de "pedaladas fiscais", o governo ilegítimo assume a tarefa de desproteger a população para atender a agenda do capital no país. Tratava-se e trata-se, na verdade, de efetivar a encomenda do capital de retirada dos direitos sociais e, de forma evidente, o governo ilegítimo, além do atual Congresso e da justiça que age de forma parcial neste processo, aliado aos interesses da burguesia, retira direitos trabalhistas promovendo agrado para grandes corporações nacionais e internacionais.
Para quem serve o fim da CLT? Certamente não serão para as mulheres, a população do campo e a juventude. O desmonte dos direitos trabalhistas não servirá às periferias, aos servidores públicos e nem mesmo à economia brasileira.
A retirada dos Direitos Sociais, no congelamento dos investimentos na área social, bem como a Reforma Trabalhista e da Previdência é mais um passo ao século passado, para quem avançou nas últimas décadas consolidando a Democracia e a Participação Social. À classe trabalhadora, restarão, sobretudo agora, as ruas para dizer “Nenhum direito a menos”, para lutar contra o retrocesso e contra a opressão.
Às e aos assistentes sociais, o Conselho Regional de Serviço Social de Minas Gerais (CRESS-MG), concatenado ao Conjunto CFESS-CRESS, convoca a categoria a se somar aos movimentos sociais, às frentes de luta e também a dialogar com a população. O diálogo e o posicionamento crítico da categoria são fundamentais para fortalecer a coletiva e crescente indignação frente ao retrocesso.
Quem será afetado pelo desmonte dos direitos sociais? A grande maioria do povo brasileiro. Os direitos historicamente construídos são conquistas advindas das lutas sociais, da participação e da democracia. Todo poder emana do povo. Desta vez, as lutas não são apenas para conquistas: são contra o retrocesso!
Conselho Regional de Serviço Social de Minas Gerais (CRESS-MG)
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