Política de Atendimento ao Idoso em pauta
Publicado em 25/07/2016
Durante a 7ª Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) de Juiz de Fora, realizada em 21/7, foi realizada uma roda de conversa sobre a Política de Atendimento ao Idoso no município. A iniciativa integra o Plano de Capacitações para os Conselheiros de 2016 e é coordenada pela Comissão de Formação e Comunicação. O debate contou com a presença da assistente social Lidiane Charbel, que integra a Comissão de Políticas Públicas do CRESS-MG/Seccional Juiz de Fora e é representante do Conselho no Conselho Municipal dos Direitos do Idoso (CMDI). Também participaram Natália Meneguine, supervisora de Políticas de Acolhimento Institucional na Secretaria de Desenvolvimento Social, e Monique Fontoura, professora de Educação Física da Faculdade Metodista Granbery e da Faculdade da Melhor Idade (FamIdade).
Na ocasião, Lidiane Charbel falou sobre o papel do CMDI no desenrolar da política pública para idosos no envelhecimento e ressaltou que as leis que regem tal conselho devem ser a base do trabalho dos conselheiros. “Mais importante do que conhecer as leis é entender o significado de envelhecimento – o que significa envelhecer e, mais do que isso, o que significa envelhecer em Juiz de Fora”, destacou.
A assistente social também ressaltou que, no que tange às políticas municipais de atendimento ao idoso, o caminho ainda é longo. “Nesse sentido, destaco a importância da elaboração da Política Municipal de Atenção à Pessoa Idosa proposta pelo COMAPI, comitê formado por resolução e composto por diversos atores envolvidos na causa para discutir, elaborar e planejar uma política pública que atenda ao público idoso do município”, explicou Lidiane Charbel. Essa política, assim como a inauguração do Núcleo de Atendimento ao Idoso, que ocorreu no mesmo dia que o debate, são resultado de deliberações de conferências municipais anteriores. “A intersetorialidade entre as políticas públicas, para que atendam os usuários de forma a considerar seu contexto social e não de forma a fragmentar o indivíduo, é de extrema importância no contexto atual”, concluiu.
Após as apresentações, os participantes contribuíram com ponderações e perguntas sobre o tema. A assistente social Dayana Assis, representante do CRESS-MG/Seccional Juiz de Fora e conselheira no CMAS destacou os temas levantados durante o debate. “Intersetorialidade, com o trabalho em rede de atenção por ser uma temática transversal a varias políticas publicas e que deve ser discutida em sua integralidade de atendimento; condições socioeconômicas e físicas dos idosos no município, assegurando a qualidade de vida e não a longevidade crônica; e por fim, trazendo para a Política de Assistência Municipal, a desmistificação da cultura asilar, em que os serviços de atenção a domicílio para idosos e pessoas com deficiência devem ser discutidos e colocados como metas de ação, para que possamos ter uma estratégia contra a cultura asilar e o fortalecimento das redes familiares e comunitárias, para que seus vínculos são sejam rompidos ou fragilizados”, argumentou Dayana Assis.
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