Publicado em 27/07/2012
O encontro teve, dentre outras deliberações, a eleição da Gestão 2012/2013 da Enesso. A chapa vencedora, “Nenhum passo atrás”, conta com dois estudantes mineiros em sua composição: Pamela Lins, do Instituto Metodista Izabella Hendrix (BH) e Filipe de Souza Coelho, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).
Mesmo com todas as dificuldades econômicas e de deslocamento para comparecer ao encontro, Pamela acredita que a participação de Minas Gerais foi bastante significativa. “Pudemos promover um processo de formação política com aqueles que estão se inserindo no Movimento Estudantil de Serviço Social (Mess), agora. E nem é preciso dizer do acúmulo teórico que obtivemos a partir das mesas e palestrantes que lá estiveram.”
Militância
A participação em movimentos estudantis pode contribuir muito para o desenvolvimento profissional dos futuros assistentes sociais, já que o caráter questionador dessas agrupações é uma característica do Serviço Social. “A Enesso, por exemplo, propicia ao estudante uma experiência de ativismo político, contribuindo para a formação de sujeitos críticos e ativos, com inserção em diversas frentes como em movimentos sociais e entidades profissionais, sindicais e da sociedade civil”, ressalta Pamela.
No tempo de faculdade, o recém-formado Jefferson Batista foi a quatro Eness. Para ele, a paixão pela militância iniciou dentro da academia, quando se deparou com professores que foram lideranças nos movimentos sociais estudantis das décadas de 1960, 1970 e 1980. Mas ele pondera que não basta apenas estudar sobre os encontros: “Somente vivendo no meio, implicando-se e buscando a organização rotineira, desde as delegações até o Planejamento Estratégico, é que se entende o processo de formação política e profissional”.
Os movimentos sociais, segundo Jefferson, ganham força através dos estudantes de Serviço Social que fazem do MESS uma ferramenta de luta contra as desigualdades e busca de direitos, contra preconceitos e formas de opressão. “Poesia misturada com reivindicações, gritos misturados com canções, sentimentos de que um dia conquistaremos um mundo melhor pra se viver. A força dos movimentos sociais presentes no MESS é contagiante e empolgante!”
Desafios
Quanto às demandas da Enesso, Pamela explica que são inúmeras e que a maioria é resultante do sistema capitalista. “Nós lutamos por uma formação profissional que propicie a capacitação teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política de profissionais que venham a responder as demandas populares.” Ela ressalta, ainda, que a executiva nacional, em consonância com as diretrizes do Serviço Social, batalha por uma universidade pública, presencial, laica, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.
No caso de Minas Gerais, a grande extensão territorial é um obstáculo para o trabalho de base da Enesso, como explica a estudante: “A nossa mobilização se dá em torno de um estado que possui 80 escolas de Serviço Social, sendo 93% são privadas. Destas, 63 são presenciais e 11 são à distância. Estes números, obviamente, são reflexos da precarização e mercantilização do ensino superior e de uma educação sucateada pelo governo”.
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