Zika vírus e desigualdade de gênero

Publicado em 08/03/2016

Imagem: Anis

Diante da epidemia do vírus zika no Brasil associada a casos de microcefalia, desponta uma questão que merece cada vez mais destaque: como essa realidade afeta as mulheres? O que se vê é o agravamento da desigualdade de gênero, uma vez que as mães se tornam, muitas vezes, as únicas responsáveis pela situação.

A Anis – Instituto de Bioética alerta para o fato: “O desamparo das mães na epidemia tem muitas faces. Uma delas é a ausência de políticas sociais fortes, que lhes garantam informação sobre seus direitos, cuidados de saúde para seus bebês – como a estimulação precoce – e acesso a programas de assistência social que contribuam com recursos para necessidades diárias de alimentação, educação, transporte e lazer das crianças.

Imagem: Anis

Outra face do desamparo, talvez mais silenciosa, são os homens que abandonam: maridos e pais que, diante dos desafios do trabalho de cuidado familiar, escolhem ir embora”, diz o trecho da nota publicada no blog da instituição.

Para saber mais sobre o tema, acesse o conteúdo especial desenvolvido pela Anis:

– Entrevista com a antropóloga Anahi Guedes de Mello
– O necessário cuidado do Estado com mulheres cuidadoras
– A epidemia do zika e o duplo abandono de Josemary
– Entrevista com a psicóloga Jacqueline Loureiro

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