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Boletim Especial Dia Internacional das Mulheres

Publicado em 06/03/2020

A maior proteção contra o silenciamento das mulheres e pelo fim das violências machistas é, sem dúvida, a luta coletiva. Na atual conjuntura, não se pode esperar que o Estado supra uma demanda de proteção dos nossos corpos, da nossa saúde e da nossa integridade emocional. Não podemos esperar que nossos direitos sejam garantidos através da solidariedade dos homens, que ainda são maioria nos espaços de poder e decisão.

Construir espaços de resistência feminina no cotidiano tem a ver, necessariamente com estar junto de outras mulheres e desenvolver a noção de sororidade, de entender que cada uma passa por situações de opressão diferentes, de acordo com cor, classe social, sexualidade, nacionalidade etc. Este ano, o CRESS-MG convida você, assistente social, a conhecer história de mulheres que, à sua maneira, contribuem com o processo de emancipação feminina.

Ao defender a família como máxima em nossa sociedade, o atual governo coloca nas mãos das mulheres a garantia de direitos que é de responsabilidade do Estado. É então que entram em cena na política, figuras antifeministas que ajudam a legitimar políticas conservadoras de controle dos corpos das mulheres e que ampliam o poder masculino no ambiente doméstico.

Em conversa com o CRESS-MG, a economista, mestranda em Ciência Política e militante do Levante Popular da Juventude, Esther Maria, explica como a implementação deste projeto de conservadorismo liberal reflete na perda de direitos e no aumento da violência contra nós, mulheres brasileiras. Confira, clincando aqui!

Integrante do Cio da Terra, coletivo de apoio a mulheres migrantes, Laura Queslloya conta ao CRESS-MG o desafio de enfrentar o machismo e também de se empoderar num Brasil que se mostra, para elas, avançado no quesito “direitos femininos”. Leia!

Boletim Especial Dia Internacional das Mulheres

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