Política alternativa para ocupações é tema de evento no CRESS-MG, em BH

Publicado em 11/09/2019

O Coletivo Habite a Política, com o apoio do CRESS-MG, promove na próxima terça-feira, 17 de setembro, em Belo Horizonte, um debate sobre “Parceria público-popular como política alternativa de gestão em ocupações de prédios”. Nesta edição do “Debate no Habite”, o convidado será Celso Carvalho, que tem uma ampla atuação na área de política urbana. 

Celso já foi pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), professor na Escola Politécnica da Universidade Estadual de São Paulo (USP) e diretor de Assuntos Fundiários e Prevenção de Riscos do Ministério das Cidades entre 2005 e 2014. Atualmente integra a coordenação nacional do BRCidades.

Além disso, o especialista tem atuado na proposição de alternativas para a política urbana e habitacional no âmbito da rede BRCidades, como a Parceria-público popular (PPPop) como solução de gestão para a ocupação Nove de Julho, localizada em uma edificação no centro de São Paulo, cujo prédio estava abandonado há mais de 40 anos e onde, hoje, muitas famílias moram. Saiba mais clicando aqui. 

A capital mineira também tem ocupações de edifícios por movimentos de luta pela moradia. No entanto, em casos de conflitos fundiários, os governantes geralmente trazem como solução o auxílio pecuniário e o reassentamento em outro local. Mas, será mesmo que esta é a única alternativa?

Venha debater com a gente esse tema tão importante!

Data: 17/09 (terça-feira)

Horário: 19h00

Local: Auditório do CRESS-MG – Rua Tupis, 485, 5º andar, Centro

Habite a Política

O Coletivo Habite a Política, idealizador do primeiro documentário produzido pelo CRESS-MG, “Moradia Primeiro”, é formado por técnicas, técnicos, acadêmicas e acadêmicos envolvidos com habitação popular, além de lideranças de movimentos sociais e cujo objetivo é discutir a Política Municipal de Habitação de Belo Horizonte e formular propostas para seu aprimoramento, sempre na perspectiva dos direitos à moradia e à cidade.

Para isso, o coletivo atua em três eixos:

1. Debates e rodas de conversa, com foco em temas das questões urbana e habitacional;

2. Encontros de formação, com foco em temas das questões urbana e habitacional, internamente ao coletivo e, externamente, com os movimentos sociais;

3. Incisão no Conselho Municipal de Habitação (CMH) e interlocução com a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel).

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