Minicurso sobre a Instrumentalidade do Serviço Social atraiu assistentes sociais da região Centro Oeste

Publicado em 08/04/2019

O Núcleo de Assistentes Sociais de Formiga e Região (Nasfor), em parceria com o CRESS-MG, promoveu, no dia 14 de março, o minicurso “A instrumentalidade do Serviço Social”, ministrado pela professora dra. Yolanda Guerra (UFRJ). A atividade teve a participação de mais de 70 profissionais vindas e vindos de diversas cidades da região e que atuam em diferentes espaços sócio-ocupacionais.

O objetivo vai ao encontro das propostas da atual gestão do conselho de interiorizar as suas ações, a fim de que um número cada vez maior da categoria possa ter acesso à formação continuada sobre os temas macro do Conjunto CFESS-CRESS.

Segundo o coordenador do NAS, Warles Rodrigues, a escolha da temática sobre se deu em decorrência da atual conjuntura brasileira, marcada pela retomada do ultraconservadorismo, pela retirada de direitos da classe trabalhadora e pela ameaça à vida humana.

“Nesse sentido, atividades dessa natureza nos impulsionam a pensar estratégias coletivas de resistência que estejam em sintonia com a defesa do nosso projeto ético e político profissional”, considera. Para a assistente social de Piumhi, Elizabete Junqueira, o minicurso foi de intenso aprendizado, pois oportunizou a reflexão sobre a concretude de cada realidade vivenciada cotidianamente.

Já o assistente social de Capitólio, Samuel Silva, a atividade possibilitou aprofundar acerca da categoria “instrumentalidade” que em linhas gerais, consiste na capacidade, propriedade ou qualidade de uma profissão, ser construída e reconstruída ao longo da trajetória sócio-histórica. Sobre o conteúdo, o profissional chama a atenção para as dimensões teórico metodológico, técnico operativa, ético político, investigativa (conhecimento) e formativa da profissão.

“Estas dimensões foram abordadas de forma elucidativa pela palestrante, ajudando a consolidar o entendimento de que são indissociáveis numa atuação profissional qualificada. Outro entendimento e observação é a necessidade de fazer uma leitura crítica acerca dos objetivos das políticas sociais, para evitar que reduzamos o nosso exercício profissional ao manual, ao passo a passo, às orientações técnicas das políticas públicas”, pontua.

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