Publicado em 15/06/2018
A tentativa de silenciamento das lutas sociais por meio da repressão tem sido uma constante nos últimos anos, no Brasil. Recentemente, assistentes sociais de todo o país realizaram, em Brasília (DF), uma passeata em prol do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). O ato político encerrou a programação do 2º Encontro Nacional em Defesa da Previdência Social e do Serviço Social do INSS, que aconteceu de 26 a 28 de maio, com o apoio do CFESS e da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).
Chegando à Direção Central do INSS, destino da marcha, as e os manifestantes foram recebidos com truculência e impedidos de entrar. A violência aplicada a quem estava no ato virou notícia nos meios de comunicação, principalmente em função de ter se tratado de um protesto pacífico na defesa dos serviços Previdenciários enquanto direito da população e contra as ingerências e interferências da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) na gestão pública, contra o desmonte e descaracterização do Serviço Social Previdenciário e da Reabilitação Profissional e, também, contra os ataques que trabalhadoras e trabalhadores dos serviços previdenciários e assistenciais vem sofrendo.
A conselheira do CRESS-MG e assistente social do INSS, Angelita Rangel, presenciou o momento e contou que a ida ao edifício da direção central do órgão tinha o intuito de agendar uma reunião com a presidência da Diretoria de Saúde do Trabalhador (Disart), que já havia sido solicitada por diversas vezes. No entanto, a presidenta interina, Karina Argolo, se recusou a atender as e os profissionais. “Fomos recebidas e recebidos pela segurança reforçada da autarquia que nos impediu, através do uso da força, a entrar na instituição na qual trabalhamos. Uma situação completamente inédita e repudiante na história do INSS!”, enaltece.
O Conjunto CFESS-CRESS tem se colocado historicamente, em articulação com a Fenasps e outras entidades e movimentos sociais, na defesa da política de Previdência Social como parte constituinte da Seguridade Social brasileira, e apontado a necessidade de lutar pela consolidação e ampliação dos direitos sociais. Em função deste episódio de cerceamento da liberdade de expressão daquelas e daqueles profissionais que estavam exercendo seu direito de protestar, o CRESS-MG marca o seu repúdio à violência cometida contra essas ou quaisquer outras pessoas que saiam às ruas com a finalidade de protestar por melhores condições de vida para a população.
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