CFESS está presente nos espaços de controle social

Publicado em 08/06/2018

Imagem da reunião entre a gestão do CFESS e as representantes nos fóruns e conselhos

Por meio de conselheiras da gestão e também de assistentes sociais de diferentes estados, o CFESS está inserido em vários espaços de participação e controle social. São fóruns, as frentes, os conselhos de políticas e direitos, como o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Fórum Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras do Sistema Único de Assistência Social (FNTSUAS) e a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde, dentre outros.

O CFESS compreende estes espaços como parte importante na defesa e construção de políticas públicas que atendam às necessidades e anseios da população usuária dos serviços sociais.  E, nesse sentindo, reuniu suas representações nos espaços da seguridade social, para tratar de assuntos como a participação social, considerando o contexto de retirada de direitos no governo Temer, discutindo as perspectivas de cada espaço, os limites, os desafios e avaliando a inserção do Conselho Federal.

Além disso, a pauta também abordou a discussão de temas que perpassam os diversos espaços de controle social, como o desmonte e privatização das políticas sociais, seu desfinanciamento, bem como o trabalho profissional e a formação, especialmente com relação às residências multiprofissionais em saúde.

A coordenadora da comissão de seguridade social do CFESS, Elaine Pelaez, avalia que o momento trouxe um rico debate e sinalizou perspectivas. Segundo ela, a atuação do CFESS no sentido da defesa dos direitos e de políticas sociais públicas universais e 100% estatais, reafirmando a concepção de Seguridade Social como um padrão de proteção social amplo, universal, redistributivo, de responsabilidade estatal tem, nas suas representações em conselhos, fóruns e frentes, sujeitos políticos fundamentais.

“Esse momento foi essencial para aprofundar análises sobre a conjuntura de acirramento da retirada de direitos e do desmonte das políticas sociais, bem como sobre a correlação de forças nos espaços de participação social. Percebemos que têm sido travadas disputas importantes no âmbito do controle social, mas compreendemos as limitações desses espaços e que é necessário centrar forças nos fóruns, nas frentes e nas ruas como lócus de pressão e mobilização privilegiados para reafirmar a nossa escolha pela resistência, como parte da classe trabalhadora”, destaca a conselheira Elaine Pelaez.

Representantes do CFESS nos fóruns e conselhos se reuniram nesta quarta-feira (6)

Para a assistente social e professora da Escola de Serviço Social da Unirio, Morena Marques, que é representante do CFESS na comissão de educação permanente para o controle social do SUS, a reunião foi positiva. “A iniciativa da gestão do CFESS em proporcionar um espaço em que pudemos dialogar conjuntura, desafios e como tem se dado nossa atuação nos respectivos espaços, sobretudo na atual conjuntura de agravamento da retirada de direitos da população e de recursos das políticas públicas foi fundamental inclusive para nos fortalecermos enquanto coletivo de luta e resistência, que compartilha do mesmo desejo de mudança e de um sistema de seguridade social público, universal, gratuito e de qualidade”, avalia a professora.

A assistente social Maria Elisa Braga, que representa o CFESS na comissão de saúde da mulher do CNS, considera fundamental o momento de debate coletivo. “Pudemos dividir os dilemas enfrentados na luta pela materialização dos direitos e na resistência aos desmontes promovidos pelo governo federal. É nesses debates que alinhamos nossas estratégias de ação em cada espaço de controle social, na direção de fortalecer a aliança com os sujeitos e entidades que também compartilham de nossa luta e resistência contra os ataques e regressões nos direitos e nas políticas sociais”, afirma a assistente social.

‘CFESS Manifesta’ analisa novos cortes nas políticas sociais

Lançada na última terça-feira, a mais recente edição do informativo ‘CFESS Manifesta’ trouxe uma análise sobre o impacto que os acordos firmados pelo governo ilegítimo de Michel Temer para acabar com a paralisação dos caminhoneiros terá sobre a classe trabalhadora.

O documento ainda ressalta que a conta da crise do capital tem recaído sobre a classe trabalhadora, submetida a condições de vida e trabalho cada vez piores, agravadas pelo alto custo de vida, pelos cortes de recursos orçamentários para as políticas sociais e por propostas de contrarreformas que restringem direitos e acesso às políticas sociais.

Clique aqui e leia o CFESS Manifesta completo

Fonte: CFESS

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