Publicado em 17/05/2018
A luta antimanicomial, lembrada no dia 18 de maio, é o mote do mais novo Boletim Conexão Geraes. Embora a Lei da Reforma Psiquiátrica, de 2001, tenha trazido avanços para o tratamento de pessoas com transtorno mental, decorrentes ou não do uso abusivo de álcool e outras drogas, a lógica manicomial ainda está presente nas políticas de Saúde Mental. As práticas e dispositivos que seguem esse modelo retrógrado, se dão em função de interesses ocultos, sustentados pela ideia do lucro.
Na série “Críticas na prática”, a assistente social do Caps de Lagoa Santa e militante da Saúde Mental, Andrêza Alves, propõe reflexões sobre a internação compulsória, explicando que, hoje, no país, o método tem sido usado de forma arbitrária e seguindo uma lógica higienista, afetando, especialmente a população negra e mais pobre.
Na seção que aborda a atuação profissional, assistentes sociais propõem uma avaliação crítica das comunidades terapêuticas, locais que tratam de usuárias e usuários de álcool e outras drogas através de uma postura salvacionista e de isolamento, que ferem os princípios do SUS e o próprio projeto ético e político do Serviço Social.
Conectado ao tema, o boletim traz um importante debate sobre o que está por trás da guerra às drogas. Em entrevista, o historiador e membro do Instituto de Direitos Humanos (IDH), Guilherme Melo, mostra que a ideia de proibicionismo atinge diretamente a população negra e mais pobre do país, apontando, ainda, que os discursos contrários ao uso de substâncias que atualmente são tidas como ilícitas, têm apelo moralista, racista e sem embasamento científico.
Já o Cofi Responde tira dúvidas a respeito das orientações às e aos assistentes sociais no combate ao uso de drogas consideradas ilícitas. Além disso, esse novo número traz um artigo da assistente social, professora no curso de Serviço Social da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e líder de pesquisa do grupo de Pesquisa Interdisciplinar sobre Combate às Opressões (Pico) da mesma instituição, Tais Pereira, sobre o racismo e o Serviço Social, e uma entrevista com com o assistente social do Sistema Judiciário e ex-integrante da Diretoria da Seccional Uberlândia (2011-2014), Renato Mateus de Santana, sobre a precarização do ensino e sobre como o conservadorismo reflete no perfil da categoria, nos dias de hoje.
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