Publicado em 02/06/2017
Reordenar, regular e ressignificar o trabalho social é o maior desafio para a política de Assistência Social, hoje, em Belo Horizonte. O secretário municipal adjunto de Assistência Social (SMAAS) da capital, José Cruz, recebeu algumas das conselheiras do CRESS-MG para explicar a conjuntura e criar estratégias de articulação entre as entidades.
O objetivo atual da SMAAS é fazer uma gestão transparente e que conte com a participação da classe trabalhadora e o apoio de entidades como o Conselho. Nos dias 21 e 22 de julho acontece a Conferência Municipal de Assistência Social, em que serão publicizadas algumas ações imediatas da Secretaria, como a instituição da mesa de gestão do trabalho e a instituição de um núcleo de educação permanente.
30 horas
A luta pelas 30 horas, encabeçada pelo Serviço Social e pela Psicologia, também está na agenda da SMAAS. A defesa pela redução da jornada se pauta principalmente na melhoria de qualidade dos serviços prestados à população. A Secretaria, junto ao Sindibel e ao Fórum das/os Trabalhadores/as do Suas, estão realizando um estudo para saber o impacto das 30 horas para assistentes sociais, levando em conta que há profissionais cumprindo 40 e outras/os 30 horas semanais.
Considerando que Belo Horizonte é uma referência para o estado, qualificar o tema das 30h para além da questão salarial é bastante pertinente, como pontuou a conselheira Patrícia Elias. “Dentro de uma perspectiva, no caso da Assistência Social, de um sistema de proteção, essa qualificação é positiva para podermos avançar. Devemos aprofundar esse debate para que ele se estenda para os outros municípios”.
Articulação
Para fortalecer a política de Assistência Social em Belo Horizonte, o secretário diz que conta com o apoio do CRESS-MG, através da intensificação de sua participação no Conselho Municipal de Assistência Social, do acompanhamento das atividades realizadas pela própria Secretaria e da realização de ações conjuntas com o Conselho Regional de Psicologia (CRP-MG), já que a redução da carga horária é uma luta comum às duas categorias.
“Precisamos garantir que se saiba qual é a contribuição do Serviço Social para a Assistência Social. Os atendimentos podem ser feitos por assistentes sociais ou psicólogas/as, mas o olhar, a escuta e a metodologia são diferentes nas duas profissões. Por outro lado, há o desafio da interdisciplinaridade, que garante a especificidade das áreas, mas em uma atuação conjunta ”, observou José Cruz.
A conselheira Ana Bertelli indicou que a partir da Comissão de Assistência Social do CRESS-MG, tanto a diretoria como assistentes sociais capacitadas/os, que integrem a base, poderão se fazer presentes nas ações da SMAAS. “Através de nossos veículos de comunicação, estamos convocando a categoria para integrar nossas comissões políticas e temáticas. Serão profissionais com afinidade da perspectiva de CRESS que temos. Quanto mais profissionais participarem, melhor.” Ao final, as conselheiras do CRESS-MG reafirmaram o compromisso de caminharem juntas com a Secretaria, a fim de fortalecer a política de Assistência Social no estado.
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