Publicado em 15/05/2017
Cara/o Assistente Social,
"Na luta de classes não há empate!"
Estamos em festa, pois comemoramos o nosso dia. Este é um momento oportuno para refletirmos sobre a profissão inserida no processo de reprodução das relações sociais, numa conjuntura temerosa e tenebrosa, de ataques diários aos direitos sociais e às políticas sociais, a fim de compreendermos como as demandas estão se colocando socialmente ao Serviço Social e quais necessidades sociais esta profissão precisa responder.
A campanha do Dia do/a Assistente Social, deste ano, cujo mote: “Na luta de classes não há empate!”, ilustra a intensificação da violência e criminalização das lutas sociais. A repressão estatal desfavorecendo os alicerces que sustentam ou deveriam sustentar uma sociedade democrática, justa e plural abalando essas estruturas em benefício do grande capital.
É neste cenário contraditório que o Serviço Social se insere sem neutralidade, mas calcado em princípios a serem materializados no cotidiano, uma vez que o nosso lado é o da classe trabalhadora, e nessa sociedade de classes onde “não há empate”, devemos caminhar com as e os oprimidos.
Nós, assistentes sociais, como trabalhadoras e trabalhadores, também estamos submetidas/os à intensificação da desigualdade social que penaliza a maior parte da população, num país em que o ajuste estrutural do Estado caminha na contramão da garantia e do fortalecimento dos direitos sociais conquistados por todos nós. Em que a mídia se encontra nas mãos da classe dominante deturpando informações sobre as investidas nefastas deste governo ilegítimo, e, por isto, é imprescindível que no atendimento com a população usuária, prestemos os devidos esclarecimentos sobre todas as reformas que estão sendo encampadas pelo presidente Michel Temer, uma vez que estas informações não são veiculadas com a transparência necessária à população. Além desses ataques às políticas e aos direitos sociais, presenciamos, também, manifestações legítimas da sociedade serem sufocadas e movimentos sociais criminalizados e reprimidos por forte aparato militar.
Por tudo isto, comemorar o nosso dia, é também uma oportunidade para reafirmarmos os nossos princípios, nos indignarmos diante da violência do Estado, resistirmos sem apassivamento e ocupar nossos espaços lutando ao lado daquelas e daqueles que coadunam com as nossas bandeiras, para que um dia possamos desempatar essa luta em favor dos menos favorecidos e de toda a classe trabalhadora.
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