Publicado em 28/11/2016
Cerca de 20 mil pessoas passam diariamente na Cidade Administrativa, próximo a Belo Horizonte, local que abriga quase 60 órgãos e entidades do governo estadual. Com o objetivo de informar essas e esses trabalhadores sobre a luta das e dos assistentes sociais pela implementação da Lei das 30 horas, o CRESS-MG promoveu, no dia 23 de novembro, uma panfletagem no complexo.
Por pouco mais de uma hora, sob o céu chuvoso, foram entregues às pessoas que iniciavam seu expediente, a carta que o Conselho enviou ao governador Pimentel logo que ele foi eleito e um panfleto educativo, explicando brevemente a luta pela aprovação da Lei 12.317/10 que garante a jornada de 30 horas semanais para assistentes sociais sem a redução salarial e a importância dessa conquista não só para a categoria, como para toda a classe trabalhadora.
Participação
Assistentes sociais do Centro de Remanejamento Prisional da Gameleira, em Belo Horizonte, compareceram ao ato por entenderem que só com organização e a participação da categoria é que os direitos serão conquistados.
“Nossa profissão é muito desgastante, lidar sempre com pessoas privadas de Direitos e sofrendo violações contínuas nos provoca problemas de saúde também. Nossa luta é legítima e garantida pela legislação!”, exalta Maria Angélica Torres.
“Participei do ato por me sentir responsável, na condição de profissional de Serviço Social, pela ampliação dos direitos sociais da nossa categoria. Pessoalmente já impetrei duas ações judiciais contra o Estado de Minas Gerais, uma em 2010 (Mandado de Segurança) e outra em 2016 (Processo Ordinário), este último em andamento. Atuamos diretamente auxiliando as pessoas no alcance de sua cidadania na área de educação, saúde, segurança pública, entre tantos outros setores da nossa sociedade e isso tem um custo para a saúde física e mental do profissional que deve ser preservada com a implantação da redução da jornada de trabalho”, afirma Cláudio Vivas.
“Faz-se importante o posicionamento da/o profissional frente à negativa do governo em viabilizar as 30 horas da/o assistente social. Quem quer, faz acontecer. Devemos lutar pela resolução de nossas demandas. Acompanho a luta pelas 30h e continuarei manifestando até alcançar sucesso junto ao governo. Trabalhamos na solução de problemas da população atendida. O desgaste emocional e físico impossibilita o desenvolvimento de ações eficazes em sua totalidade. Quando se trabalha com ser humano, a força interior necessita ser renovada. E, para isso, o tempo é primordial. A nossa atual carga horária impossibilita a renovação”, destaca Giselle Barral.
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