Novo Documento Especial do CRESS-MG traz perfil de assistentes sociais de BH

Publicado em 05/11/2014

O mais recente Documento Especial do CRESS-MG traz um levantamento quantitativo que indica o perfil de assistentes sociais ativos em Belo Horizonte. 

Na atual sociabilidade capitalista, os profissionais se deparam com as tensões e contradições evidenciadas entre a dimensão assalariada do seu trabalho (relação de compra e venda da força de trabalho especializada) e o projeto ético-político da profissão.

Nesse cenário em que se manifestam inúmeras forças, interesses antagônicos e tensionamentos, surge a necessidade de se decifrar o perfil de assistentes sociais no mundo do trabalho na contemporaneidade, compreendendo que o Serviço Social, como toda profissão, é também fruto dos sujeitos que o constroem e o vivenciam. 

Sendo assim, esta pesquisa parte do pressuposto de que as transformações societárias em curso provocam  consequências e efeitos universais e singulares na vida social, na esfera produtiva e nas profissões, como é o caso do Serviço Social, considerando sua dimensão formativa e o exercício profissional. 

Essa concepção reforça a necessidade da ruptura com o caráter endógeno e focalizado na análise do Serviço Social, pois ao evidenciar a necessidade de se pesquisar o cotidiano profissional de assistentes sociais, percebe-se a importância de situar o trabalho do assistente social na sociabilidade capitalista.

O estudo foi coordenado pelo doutor em Serviço Social pela Unesp, Reginaldo Guiradelli, com o apoio assistente social e doutoranda em Comunicação pela UnB, Kênia Figueiredo, e pela coordenadora e docente do curso de Serviço Social do Centro Universitário UNA, Fabrícia Maciel.

Acesse aqui o arquivo em pdf.

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