Trabalhadores da Assistência Social da Prefeitura de Belo Horizonte param o centro da cidade em ato

Publicado em 10/05/2014

A primeira paralisação da história da Assistência Social da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) aconteceu no dia 9, no centro da cidade. Os servidores reivindicaram condições estruturais e dignas de trabalho, mas a precarização também está presente nos recursos que podem ser ofertados aos usuários. Como indica Douglas Alves, assistente social e trabalhador da PBH, "os servidores estão lotados em locais que não têm condições mínimas de trabalho, faltando inclusive materiais para a higiene básica nesses estabelecimentos. Além disso, a Política de Assistência Social, como outras políticas, tem sofrido sérios cortes, pois diversos benefícios socioassistencias foram afetados. Não temos vale-transporte ou cesta básica para fornecer para os usuários. Por isso, estamos em greve!"

Entidades como a Enesso, Sindibel e Sindirede estavam presentes. Os trabalhadores da limpeza urbana, que também estão paralisados, marcaram presença.

Douglas indica que, até o momento, a PBH fez somente uma proposta salarial para os servidores. Ela foi recusada, pois estava aquém do reivindicado. Ele ainda indica que os trabalhadores que ainda não aderiram à greve, são tercerizados e têm contrato precário.

O CRESS-MG apoia a paralisação e convida o grupo de assistentes sociais da região para participar da próxima atividade organizada pelos servidores da Assistencia Social. Ela acontecerá na Praça 7, centro da cidade, às 16h, no dia 15 de maio, Dia da/o Assistente Social. Na atividade, o foco será a luta pela implementação da Lei das 30 Horas, que ainda não é cumprida pela PBH.

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