Publicado em 09/04/2014
Belo Horizonte recebe, de 3 de abril a 31 de maio, no hall da Escola de Ensino Superior Dom Hélder Câmara, a exposição Paz e Justiça, Brasil e Holanda – Refletindo sobre o passado, construindo um futuro melhor.
A mostra reúne 20 painéis com reproduções fotográficas, organizadas em três partes: fatos históricos da II Guerra Mundial, do holocausto na Europa e da história de Anne Frank; a história de Mauricio de Nassau; e a cidade de Haia, conhecida como a Cidade Internacional da Paz e da Justiça.
A exposição evidencia – sob uma perspectiva cronológica paralela entre a vida de Anne Frank, a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto – a necessidade de se refletir sobre vários temas atuais de direitos humanos, inclusive, sobre as questões de exclusão social e de discriminação em razão da nacionalidade, crença religiosa, cor, opinião, opção sexual e violações que ocorrem diariamente em diversos países do mundo.
A Exposição
A primeira parte da exposição aborda a história de João Maurício de Nassau e a influência que exerceu no Brasil no século 17. Os painéis retratam os laços históricos entre Brasil e Holanda. Nassau é conhecido pelo perfil desenvolvimentista, que incluiu cientistas e artistas nas expedições que chefiava. Governador das possessões holandesas no Brasil entre 1637 a 1644 foi responsável, em Recife, pela construção de drenos, canais, pontes, museus, observatório astronômico e palácios.
Na segunda parte da exposição são trazidos fatos históricos da II Guerra Mundial, do holocausto na Europa e da história de Anne Frank, explicitando exemplos de injustiça humana, racismo, preconceito, discriminação, ausência total dos direitos humanos e as consequências desses atos na vida do homem.
Nesta fase, a vida de Anne Frank (que ficou escondida com a família em um porão e morta – após descoberta neste porão – em um campo de concentração) é resgatada. Otto Frank, patriarca e único sobrevivente da família, publicou o livro Diário de Anne Frank, em que a filha relatou as condições de vida durante a reclusão.
Já na terceira parte estão expostos os painéis relacionados à Cidade de Haia, conhecida como a Cidade Internacional da Paz e da Justiça. Nesta fase, o trabalho pretende retratar a importância que Haia representa na luta pela impunidade.
Em Haia foram estabelecidos os primeiros tratados formais internacionais sobre leis e crimes de guerra, além de abrigar instituições internacionais de justiça como o Tribunal Permanente de Arbitragem, Corte Permanente Internacional de Justiça (CPIJ), Corte Internacional de Justiça (CIJ), Tribunal Penal Internacional para a extinta Iugoslávia (TPII) e o Tribunal Penal Internacional (TPI), que objetivam a preservação dos direitos humanitários, respeito aos acordos internacionais e a luta contra a impunidade de forma a impedir que atrocidades do passado sejam repetidas.
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