Pesquisa traça perfil de assistentes sociais na América Latina e Caribe

Publicado em 18/02/2014

Salários baixos, desrespeito à carga horária definida por lei, violação das condições éticas e técnicas de trabalho, insegurança, desemprego. Estes são alguns dos problemas relacionados às condições de trabalho de parte da categoria assistentes sociais em todo o Brasil.

Obviamente, debater este tema exige uma análise sobre as investidas do capital que aprofundam a exploração da classe trabalhadora, o papel do Estado nas respostas às expressões da questão social e as lutas coletivas na defesa de direitos. E um pouco dessa conversa está disponível no CFESS Manifesta do 15 de maio de 2013.

Mas como estão as condições de trabalho de assistentes sociais nos países vizinhos? Como estas pessoas compreendem sua profissão e seu papel no contexto de crise mundial do capital?

Responder estas perguntas é um dos objetivos da pesquisa lançada no dia 31 de janeiro pela Federação Internacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Sociais (FITS). Inédito na história da entidade, o estudo deve reunir, organizar e analisar dados sobre as condições de trabalho de profissionais de serviço social na América Latina e no Caribe, com o propósito de se elaborar políticas e estratégias coletivas de enfrentamento à precarização do trabalho.

A pesquisa é online e aborda questões como: a formação acadêmica, as relações de trabalho; as particularidades dos espaços de atuação; os salários e benefícios; as características da prática profissional; a existência (ou não) de condições para o desempenho de funções; as políticas institucionais que regem o exercício profissional em vários cenários; formas de atualização e capacitação; percepções sobre a profissão; entre outros.

O questionário poderá ser respondido até 31 de março de 2014 somente por profissionais.

Clique aqui e participe da pesquisa (em espanhol) – a versão em português estará disponível em breve

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Para o conselheiro do CFESS Marcelo Sitcovsky, a participação de profissionais brasileiros e brasileiras é fundamental. “Este estudo é um esforço conjunto das entidades profissionais latino-americanas e caribenhas para se conhecer a realidade das nossas condições de exercício profissional. O mundo do trabalho vem sofrendo transformações profundas. Além disso, as mudanças no desenvolvimento e implementação de políticas sociais exigem conhecer a nossa realidade e a de profissionais de diferentes países da região”, opina Marcelo.

Histórico

A proposta de se organizar o Estudo sobre Condições de Trabalho de Profissionais de Trabalho Social/Serviço Social é de 2013. E só foi possível concretizá-la com o apoio da FITS da América Latina e Caribe, da Federação Argentina de Associações Profissionais de Serviço Social, do Comitê Mercosul de Serviço Social  e das organizações que integram o Comitê Latino-Americano e do Caribe em Trabalho Social (Colacats) . O estudo conta ainda com a colaboração da Faculdade de Profissionais de Trabalho Social em Porto Rico e com recursos da Escola de Pós-Graduação de Pesquisa de Trabalho Social da Universidade de Porto Rico.

Fonte: CFESS

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