Publicado em 02/05/2013
Independente da atribuição ou competência do assistente social, para que ela aconteça com eficiência, é preciso que o profissional domine, além das diretrizes do Serviço Social, a língua portuguesa. Essa foi a tônica do Curso de Língua Portuguesa, promovido pelo CRESS-MG, ao longo dos meses de março e abril, na Sede (BH).
A iniciativa teve o objetivo de qualificar os assistentes sociais por meio do aperfeiçoamento da língua portuguesa, como explica a professora de Português, Elisa Mattos, convidada para ministrar as aulas. “A linguagem é o principal instrumento de trabalho do profissional de Serviço Social e deve ser vista como algo que vai além dos usos normativos da língua. Ela também envolve habilidades textuais, pragmáticas e discursivas”, comenta.
A professora diz que ao planejar o roteiro do curso, procurou trazer às aulas temas e textos relacionados ao cotidiano da categoria. “Por meio de produções escritas e análises de textos de relevância linguística e social, o conteúdo propõe desenvolver a percepção das alunas quanto às diferentes manifestações e usos linguísticos do nosso idioma”, destaca.
O método agradou a assistente social, Priscilla Vasconcellos, que atua em um centro de convivência para idosos, no centro da capital. “O nosso idioma é muito complexo, mas, por meio de textos e matérias jornalísticas relacionadas a questões sociais e às nossas várias áreas de atuação, foi mais simples absorver o conteúdo”, ressalta.
Participação
A assistente social Margareth Araujo, que atua em uma entidade filantrópica, também em BH, conta que resolveu participar do curso, pois sabe que dominar o português é um diferencial na profissão. “O conhecimento da escrita concretiza-se como ferramenta fundamental, ou seja, matéria nobre para nossa atuação. Eu me inscrevi com a intenção de aprimorar meus conhecimentos em escrita, produzindo qualidade no meu trabalho com maior segurança”, diz.
Com mais quatro colegas, a assistente social Katia Braga, vinha semanalmente de Itabirito para participar do curso e, para ela, valeu a pena o esforço. “Recomendo essa capacitação para toda a categoria, pois sei que temos muito mais credibilidade quando falamos e escrevemos corretamente. Eu mesma já consigo perceber uma facilidade maior na hora de fazer meus relatórios, desde que iniciaram as aulas,” comenta.
Segundo Elisa, a participação das alunas foi excelente. “Além de participativas nas discussões em sala, mostraram-se comprometidas com as produções escritas e tornaram-se mais conscientes quanto à produção textual. Entenderam que a fala e a escrita são processos de diferentes naturezas, cada um com suas especificidades”, comenta. A professora ainda completa dizendo que as participantes compreenderam a necessidade de adequar a linguagem utilizada por elas, no que se refere à formalidade, vocabulário, entre outros, "de acordo com os interlocutores e situação na qual interagem”.
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