Abertas as inscrições para Seminário Nacional de Serviço Social e Organização Sindical
Publicado em 02/10/2012
Direção do CFESS e CRESS-RJ se reuniram na sede do Regional, em 2 de agosto, no Rio de Janeiro (RJ), para discutir os preparativos do Seminário (foto: Célio Albuquerque/CRESS-RJ)
O Seminário Nacional de Serviço Social e Organização Sindical, que vai ocorrer no Rio de Janeiro (RJ), tem nova data para acontecer: dias 30 e 31 de outubro. O local também está definido: o Clube do América, localizado na Tijuca.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas
clicando aqui. Assistentes sociais, estudantes de Serviço Social e profissionais de outras áreas poderão se inscrever. As vagas são limitadas de acordo com local do evento, que tem capacidade para 1000 pessoas.
Um pouco mais sobre o Seminário
O seminário sobre Serviço Social e Organização Sindical cumpre a deliberação aprovada no 40º Encontro Nacional (2011) de "estimular, em nível nacional e regional, o debate sobre a questão". A realização é do CFESS e do CRESS-RJ.
Uma das propostas do evento é recolocar o debate sobre o tema de forma mais ampla para a categoria que, de acordo com a pesquisa "Assistentes Sociais no Brasil" (CFESS, 2005), possui índice de sindicalização inferior à média geral da classe trabalhadora brasileira.
A história da organização sindical da categoria também será tema do Seminário e a ideia é trazer experiências de organização sindical de assistentes sociais nos últimos anos.
"Assistente social é trabalhador/a assalariado/a, e está sujeito/a a todos os constrangimentos que a classe trabalhadora vive. Por isso, precisamos somar forças com as lutas gerais da classe trabalhadora, que são historicamente conduzidas pelo movimento sindical", explica o presidente do CRESS-RJ, Charles Toniolo.
A articulação de assistentes sociais e do Conjunto CFESS-CRESS com outros sujeitos coletivos na defesa da emancipação da classe trabalhadora e sua organização sindical são outros pontos a serem abordados no seminário.
Segundo a presidente do CFESS, Sâmya Ramos, este é um debate que vinha sendo provocado já há algum tempo pela categoria, mas que ganhou forças com o crescente quadro de empregos precarizados de assistentes sociais, bem como o desrespeito de diversos órgãos à Lei 12.317/2010, que estabeleceu a jornada máxima de trabalho da categoria em 30 horas semanais sem redução salarial. "Essa conjuntura capitalista perversa, que intensifica a violação de direitos, coloca para a categoria a necessidade de ampliar sua organização sindical por ramo, na perspectiva da maior unificação e fortalecimento das lutas da classe trabalhadora", destaca.
Fonte: site do CFESS
