Seccional Uberlândia promove seminário em comemoração ao Dia do/a Assistente Social

Publicado em 18/05/2012

Para comemorar o Dia do/a Assistente Social, a Seccional Uberlândia realizou, no dia 10 de maio, o seminário “Questões em debate: educação e mediação em Serviço Social”. O evento reuniu mais de 100 pessoas, incluindo profissionais e estudantes, que participaram de duas mesas de debate.

Antes das discussões, a diretora da Seccional, Flávia Santana, fez uma apresentação de abertura. O primeiro debate abordou o tema “Reflexões acerca da precarização da educação superior no Brasil e os desafios postos ao Serviço Social”. A mesa foi composta pelos professores e assistentes sociais, Flander Calixto (UFU) e Reginaldo França Júnior (UNIUBE). Ambos falaram sobre suas experiências frente a uma realidade de grandes ataques ao ensino superior brasileiro, e afirmaram o compromisso com a formação de profissionais críticos.

O outro tema, “A categoria de mediação em face ao processo de intervenção do Serviço Social”, foi exposto pelo professor Reinaldo Pontes (UFP). A debatedora convidada foi Ana Lúcia Kamimura, representante da Abepss, na regional do Triângulo Mineiro. As apresentações contribuíram para esclarecer vários conceitos, como o de mediação do Serviço Social enquanto categoria científica. Também foi discutida a atuação do assistente social em uma prática mediatizada e não imediatizada, ou “imediatista”.

Avaliações

A coordenadora da Seccional fez um balanço positivo do evento. “As apresentações dos professores levantaram reflexões em relação à precarização da educação no Brasil, como o sucateamento do ensino a distância, e isso certamente despertou o interesse dos participantes”, comenta Flávia. Para o suplente da Seccional, Renato Santana, o evento trouxe conhecimentos e discussões valiosas sobre a educação como espaço sócio-ocupacional do Serviço Social. “O encontro contribuiu para estimular a constante busca pela atualização profissional, bem como para o repensar a prática profissional no sentido de romper com o imeditatismo e, consequentemente, com as respostas assistencialistas aos conflitos sociais”, analisa ele.

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