Publicado em 10/10/2014
Em 10 de outubro de 1980 foi marcado com um movimento que começou em São Paulo, quando mulheres se reuniram nas escadarias do Teatro Municipal para protestar contra o aumento dos crimes de gênero em todo o país. A partir daí, a data faz parte do calendário das celebrações femininas no Brasil.
O CRESS-MG, em homenagem ao Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, selecionou um conteúdo para fomentar, na categoria, o debate sobre a violência de gênero e subsidiar as reflexões que relacionam esse tema com o Serviço Social. Confira!
Violência contra a mulher em debate
A TV Câmara de Belo Horizonte produziu, em abril, um especial sobre a violência contra a mulher. O debate foi motivado após a grande repercussão do levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a “Tolerância social à violência contra as mulheres”. A pesquisa apontou que 65% das pessoas são a favor de ataques às mulheres.
Dias depois de colocar o tema em voga na sociedade, o Instituto divulgou uma errata, afirmando que eram de 26% e não 65% de brasileiros que concordam que "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas".
Confira o debate promovido pela TV Câmara.
Chega de Fiu Fiu
Com o intuito de desnaturalizar o assédio sexual vivido diariamente pelas brasileiras, nas ruas, o site Think Olga, divulgou, em 2013, a Campanha Chega de Fiu Fiu. A iniciativa se baseia em um polêmico levantamento que revela o medo e o sentimento de impontência sofrido por mulheres ao serem "cantadas".
Em junho deste ano, as idealizadoras do site realizaram um debate sobre o tema. Assista:
"Meu corpo não é seu – Desvendando a violência contra a mulher"
Lei Maria da Penha e o Serviço Social
Em 2006 foi sancionada a Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. A legislação é conhecida por 98% da população brasileira e, por causa dela, foi estruturada a rede de atendimento especializada para as mulheres vítimas de violência.
A rede inclui agentes governamentais e não-governamentais formuladores, fiscalizadores e executores de políticas voltadas para as mulheres. Em Belo Horizonte, o Projeto Dialogar, é um exemplo destas iniciativas. Implantado pela Polícia Civil, o programa promove oficinas com vítimas e também agressores de mulheres.
A equipe multiprofissional conta com uma assistente social. Conheça mais sobre a atuação nesse espaço sócio-ocupacional.
Nos artigos abaixo, os autores tratam de como assistentes sociais podem lidar com o enfrentamento da violência contra a mulher.
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