Método BH, INSS e Mobilidade Urbana são temas do novo Boletim Conexão Geraes

Publicado em 01/08/2019

A ruptura com as bases tradicionais do Serviço Social, cujo marco se deu no Congresso da Virada, há quarenta anos, teve seu embrião na capital mineira. Conhecido como “Método BH”, o movimento aconteceu durante o período da ditadura, por professoras da, então, Universidade Católica. 

Este processo e sua relevância foi relatado de forma rica pela professora da UFJF, Luciana Gonçalves, no texto central do mais novo Boletim Conexão Geraes. O informativo traz, ainda, uma matéria sobre a precarização do trabalho das e dos assistentes sociais do INSS e um Cofi Responde convidando à leitura da nota técnica sobre o tema, emitida recentemente pelo CFESS.

Na seção Direitos Humanos, a importância do transporte público para o acesso aos bens da cidade foi abordada elucidativamente pela militante do Movimento Tarifa Zero, Annie Oviedo, e, ainda no âmbito do direito à cidade, trouxemos à tona o debate das crescentes ocupações urbanas e as contribuições do Serviço Social nesse cenário.

Conversamos, ainda, com o assistente social do Hospital das Clínicas da UFTM, Cacildo Neto, sobre o dever ético da categoria em tempos de ultraconservadorismo. Na entrevista, ele reforça que “o atual cenário do Brasil exige da categoria que assumamos riscos, assim como feito por nossa vanguarda em 1979, de um posicionamento crítico, criativo, ético e interventivo nos espaços deliberativos de direitos, que são de lutas e resistências”.

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