Hoje é o Dia Mundial do Serviço Social

Publicado em 18/03/2025

 

A terceira terça-feira de março é tida como o Dia Mundial do Serviço Social. A data foi instituída pela Federação Internacional de Assistentes Sociais (Fits), entidade à qual o CFESS é associado. Para 2025, o tema definido pela federação é: “Reforçar a solidariedade entre gerações para um bem-estar duradouro”. 

A federação tem sede na Suíça e engloba organizações profissionais de Serviço Social de 141 países de cinco regiões continentais, com 3 milhões de assistentes sociais em todas as partes do mundo. Atualmente, pela primeira vez na história, a Fits tem um presidente africano, o assistente social de Zâmbia, Joachim Mumba, com quem o CFESS vem estreitando os laços e mantendo parcerias. “Para nós do CFESS, é motivo de muito orgulho termos à frente da Fits um presidente africano!”, salienta o conselheiro Tales Fornazier, que integra a Comissão de Relações Internacionais do CFESS. 

Este é um dia de comemoração, mas também é dia de luta! “Utilizamos essa data para manifestar solidariedade e apoio à mensagem da federação para o Sindicato Israelense de Assistentes Sociais, que denunciou graves violações de direitos envolvendo o trabalho profissional em cenário de guerra”, explica a presidenta do CFESS, Kelly Melatti.  

A mensagem afirmou, ainda, que a FITS reconheceu as violações éticas à categoria, mas, segundo a União Palestina, não abordou a gravidade total da situação, entendimento partilhado pelo CFESS, que solicitou que a FITS contemplasse a gravidade relatada pelas colegas palestinas.

Como Conselho Federal, integrante da Fits, o CFESS afirma, na solicitação à FITS, que “enquanto assistentes sociais israelenses estão também designadas para funções de combate, as assistentes sociais palestinas permanecem sendo perseguidas, deslocadas forçadamente, feridas e assassinadas”.

Pelo mundo: assistente social curda recebe sentença de morte no Irã  

No dia 8 de março de 2025, o CFESS teve conhecimento, por meio da organização Anistia Internacional, de que a assistente social Pakhshan Azizi teve a solicitação de revisão da pena de morte negada pelo Supremo Tribunal do Irã, em janeiro de 2025. Segundo informações da instituição, após situações de detenções de cunho político em 2009, a colega de profissão, curda (grupo minoritário no país), passou a ser perseguida e acusada pelo Irã em 2015, quando começou a realizar trabalho humanitário no nordeste da Síria, com mulheres e crianças refugiadas em decorrência dos ataques armados do Estado Islâmico.  

Em 2023, novamente presa, sob a acusação de atividades subversivas contra a República Islâmica, tem vivenciado, ao que se sabe, episódios de tortura, e sido acusada (em processo judicial com irregularidades) de ter vínculos com grupos curdos de oposição ao governo.   

 Em janeiro de 2025, um grupo de peritos independentes das Nações Unidas manifestou preocupação com a decisão do Supremo Tribunal do Irã ao confirmar a condenação à morte de Pakhshan Azizi. Os peritos afirmam que as acusações contra a assistente social não se enquadram em “crimes mais graves” previstos no direito internacional, para aplicação da pena de morte. Afirmaram ainda que “a detenção de Azizi e a subsequente condenação parecem estar principalmente ligadas aos seus compromissos legítimos como assistente social, incluindo o seu apoio aos refugiados do Iraque e da Síria”. 

 O CFESS, afirmando o compromisso ético-político do Serviço Social brasileiro, repudia toda e qualquer forma de tortura e a penalidade que aniquile qualquer vida humana, mais ainda por se tratar de uma penalidade decorrente do seu trabalho em defesa dos direitos humanos de crianças e mulheres refugiadas. “Nesse sentido, oficiamos o Secretário de África e de Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores, assim como a Fits, e iniciamos diálogo com a Anistia Internacional, que está com uma petição online”, completa a conselheira do CFESS Iara Fraga. 

 Por que debater Serviço Social e relações internacionais? 

É importante enfatizar que a contribuição do Brasil no debate internacional da profissão vai na direção de criar estratégias em defesa das condições de trabalho de assistentes sociais em todo o mundo, bem como de fortalecer uma direção crítica na atuação profissional na região da América Latina e Caribe especialmente, tendo em vista as desigualdades sociais e econômicas semelhantes. Além disso, a questão envolve também os fluxos migratórios entre os países e o exercício profissional de assistentes sociais.

Acesse a publicação Serviço Social e Relações Internacionais 

Fonte: CFESS

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