CFESS manifesta apoio à candidatura de assistente social argentina para a presidência global da Fits

Publicado em 13/06/2018

Imagem da conselheira do CFESS Tânia Diniz, no vídeo em que a entidade manifesta apoio à candidatura de Silvana Martínez

A próxima edição da Conferência Mundial de Serviço Social ocorrerá em Dublin, na Irlanda, entre os dias 4 e 7 de julho de 2018. O evento é organizado pela Federação Internacional de Assistentes Sociais (Fits), da qual o CFESS é associado. Além de participar do evento, o Conselho Federal também estará presente à assembleia geral da Fits, que antecederá a conferência mundial.

Na assembleia, haverá a eleição para a nova diretoria da federação. Por isso, o CFESS manifesta apoio à candidatura da assistente social argentina Silvana Martínez para a presidência global da Fits (2018-2022). Ela hoje é presidente da Fits para América Latina e Caribe. Para a conselheira coordenadora da comissão de relações internacionais do CFESS, Tânia Diniz, a eleição de uma profissional da América Latina é fundamental para fortalecer o debate da profissão em nível internacional, tarefa que o CFESS vem assumindo ao longo das gestões.

Abaixo, a conselheira do CFESS Tânia Diniz manifesta o apoio da entidade à candidatura de Silvana Martínez:

Para saber mais sobre as propostas de Silvana Martínez para a Fits, bem como trazer novamente o debate das relações internacionais à categoria no Brasil, o CFESS entrevistou a assistente social, conforme segue abaixo. Confira:

CFESS – Silvana, quais são as principais propostas de sua candidatura?

Silvana Martínez – As propostas se baseiam em três dimensões que considero fundamentais: a dimensão institucional – que visa à promover o fortalecimento e desenvolvimento da federação internacional como organização, em especial a democratização da informação, o respeito à diversidade e à pluralidade, a incorporação de novos membros e o fortalecimento das regiões; a dimensão política – com o objetivo de promover a construção de um projeto político global para a Fits, com uma visão e direção claras para todos os membros, de modo a tornar a federação um ator político relevante em nível mundial, garantindo maior presença e influência nos organismos internacionais e nas políticas públicas dos países-membros; a dimensão profissional – para fortalecermos o Serviço Social como profissão, promovendo a organização política da categoria nos países, a defesa dos direitos trabalhistas e das condições de trabalho de assistentes sociais, aproximando a Fits da categoria, bem como da sociedade e da outras organizações de Serviço Social.

CFESS – Como você avalia a importância de uma candidatura da América Latina e Caribe para a presidência global da Fits?

Silvana – Desde 1928, quando a Fits foi fundada, não houve um/a presidente da nossa região, o que mostra a pouca visibilidade do Serviço Social da América Latina e Caribe em nível internacional. Também temos, no horizonte, a proposta de definição mundial de Serviço Social da região, luta pela qual reconheço a liderança do CFESS, com o workshop realizado em 2012 no Rio de Janeiro (RJ), em que consensuamos uma proposta de definição de acordo com a nossa concepção de Serviço Social. Nossa candidatura quer fortalecer e visibilizar a profissão no cenário internacional, segundo a realidade de lutas, desafios sociais e políticos que temos na América Latina e no Caribe. Chegar à presidência global será um marco para a profissão e para um Serviço Social mais inclusivo e democrático.

No vídeo abaixo, você assiste à assistente social Silvana Martínez apresentando a candidatura à presidência global da Fits:

CFESS – De que maneira planeja levar a concepção política de Serviço Social da América Latina e Caribe para a Fits?

Silvana – Precisamos reiventar o Serviço Social em nível mundial, politizar o debate. A dimensão política é constitutiva da profissão e, por isso, queremos construir uma Fits com papel político de relevância internacional, definindo posicionamentos poíticos nítidos e contundentes diante dos graves problemas sociais, expressões de uma ordem social capitalista, patriarcal, eurocentrista e colonial. Queremos, com base em nossa concepção de Serviço Social, construir uma Agenda Global  que leve em conta nossa realidade, e não só nos adequarmos às agendas dos organismos internacionais.

CFESS – Quais os principais desafios que visualiza, caso seja eleita?

Silvana – Vejo que o maior desafio é a democratização da informação, da língua, dos debates e da tomada de decisões. Queremos fortalecer o posicionamento de que não há Serviço Social apolítico, a-histórico e que nossas intervenções não são neutras. Também precisamos democratizar as conferências mundiais , torná-las mais acessíveis a um maior número de assistentes sociais. Estou convencida de que a experiência, o trabalho e os avanços obtidos em nossa região são resultado das importantes ações que vimos desempenhando em nossas organizações profissionais. Estamos unidos/as neste grande desafio!

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Fonte: CFESS

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