O Eixo da Seguridade Social, no Encontro Nacional CFESS-CRESS, deliberou, como atividade do Conjunto, por “priorizar ações conjuntas com o movimento social contrário às privatizações, fundações privadas, OS, OSCIP, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Parcerias Público-Privadas (PPPs) e outras modalidades, defendendo a responsabilização do Estado na condução das políticas públicas, por meio de participação nos diversos espaços democráticos e fóruns instituídos; e apoio à criação de fóruns em defesa do SUS nos locais onde não existe”.

Foi nesse sentido que, nos dias 12, 13 e 14 de setembro, o CFESS, integrante da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde, participou de atividades juntamente a membros do movimento, em Brasília (DF). A primeira delas foi uma reunião com o Subprocurador-geral da República, Humberto Jacques, para tratar do processo de privatização dos serviços de saúde em todo o país.

Em seguida, nos dias 13 e 14, integrantes da Frente se reuniram na sede do CFESS, este representado pela conselheira Valéria Coelho. Participaram representantes do CRESS-RS, CRESS-BA, ABEPSS, ANDES-SN, da Fasubra, além de profissionais e estudantes que militam nos fóruns estaduais em defesa da saúde.

A conselheira do CFESS ressalta que “a reunião do colegiado da frente foi o espaço para fazer análise de conjuntura, balanço das lutas em todo o território brasileiro, construção de novas estratégias de luta por meio de resistências no campo político e no jurídico, com a proposta de realização de audiências públicas, divulgação de manifestos e notas públicas”.

Valéria Coelho explica ainda que a Frente defende o projeto de Saúde do Movimento da Reforma Sanitária, entendendo a saúde pública, gratuita e universal como direito de todos/as e dever do Estado e contra todo tipo de privatização (repasse de fundo público para iniciativas privadas). “Nosso desafio agora é que o Conjunto CFESS-CRESS fortaleça os fóruns estaduais e municipais já existentes e participe também da construção de novos fóruns onde ainda não existam”, completa a conselheira.

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