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Evento em BH abordará a questão dos índios Guarani-Kaiowá

Publicado em 24/10/2012

Diante da polêmica em torno da questão vivida pelo grupo indígena Guarani-Kawaioá, do Mato Grosso do Sul, a UFMG resolveu promover um evento para debater o assunto. A atividade acontecerá nesta sexta-feira, 26 de outubro, a partir das 9h, no auditório da Reitoria, no Campus Pampulha, em BH, com o debate "Povos indígenas e desenvolvimento: o genocídio no Mato Grosso do Sul". O encontro terá a presença do antropólogo Guarani-Kaiowá Tonico Benites, do antropólogo da Procuradoria Geral da República em Dourados (MS) Marcos Homero, além de professores e integrantes da administração da UFMG.

Das 12h às 14h, será realizado piquenique no gramado da Reitoria, com shows das bandas Urucum na Cara, Capim Seco e a presença do DJ Alexandre de Sena. Às 14h30 haverá reunião de pesquisadores com os Guarani e Kaiowá, no Departamento de Comunicação Social, no 4º andar da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich). O endereço do campus é Av. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha (BH).

Entenda o caso

A comunidade Guarani-Kaiowá soma, hoje, 46 mil pessoas, sendo que mais da metade dos assassinatos registrados entre indígenas no país, refere-se a membros desse grupo. Mas uma decisão judicial pode extinguir toda a comunidade de uma só vez. Uma determinação do Tribunal Regional Federal da 3ª Região está obrigando as famílias a se retirarem da área onde vivem, em Porto Cambira (MS), ocupada pela comunidade desde 2002, para o capital agrícola tomar conta. Agora, homens, mulheres e crianças Guarani-Kaiowá ameaçam cometer suicídio coletivo, caso a decisão da justiça não seja revertida.

Saiba mais sobre o caso e a relação da questão indígena com o Serviço Social, clicando aqui.

Fonte: Site da UFMG

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