Seccional Juiz de Fora avalia atividades realizadas em maio

Publicado em 22/06/2012

As últimas semanas de maio foram de trabalho intenso na Seccional Juiz de Fora. Entre os dias 21 e 23, os esforços estavam voltados para a realização do seminário "Políticas Sociais e Serviço Social: desafios no contexto da crise do capital”, em comemoração ao Dia do/a Assistente Social. Já no dia 30 de maio, foi realizado um ato em defesa da jornada de trabalho de 30 horas semanais. Passado o turbilhão de atividades, a secretária da Seccional Juiz de Fora, Raquel Mota Dias Gaio, faz uma avaliação positiva.

Segundo Raquel, a participação no seminário foi extremamente satisfatória. Foram mais de 300 inscritos, sendo que quase 60% dos presentes eram alunos dos cursos de Serviço Social de Juiz de Fora e região. “Os painéis que ocorreram na manhã do último dia contaram com uma média de 60 presentes, em sua maioria profissionais envolvidos com as políticas públicas do município de Juiz de Fora”, ressaltou a secretária.

A programação pretendeu articular o tema “Serviço Social de olhos abertos para a Educação: ensino público e de qualidade é direito de todos/as”, indicado pelo conjunto CFESS/CRESS para a comemoração do Dia do/a Assistente Social, e aquele definido pela ABEPSS para a realização do XIII ENPESS “Serviço Social, Acumulação Capitalista e Lutas Sociais: o Desenvolvimento em Questão”. O objetivo foi discutir a política de educação e a política de seguridade social brasileiras no contexto da atual crise do capital e do chamado “projeto neodesenvolvimentista”, bem como os impactos dessa conjuntura para o município de Juiz de Fora.

A presidente do CFESS, Sâmya Rodrigues Ramos, marcou presença discutindo o tema “A luta do Conjunto CFESS-CRESS em defesa de uma política de educação de qualidade”. Sua fala contribuiu para esclarecer a atual realidade política do CFESS frente à luta contra a precariedade da educação no Brasil e na busca por um ensino público de qualidade e direito de todos.

Intercâmbio

Raquel enfatizou a importância da parceria entre o CRESS-MG e a UFJF, o que possibilitou articular profissionais, docentes e pesquisadores. “O evento não teve apenas viés político, mas também acadêmico. Promovemos uma reflexão crítica a respeito da conjuntura atual e seus impactos na área das políticas sociais”, assinalou ela. Segundo Raquel, o intercâmbio entre assistentes sociais e professores enriqueceu a análise das políticas sociais implementadas em Juiz de Fora e os respectivos desafios para a intervenção profissional.

Durante o evento, aconteceu ainda o lançamento do livro “Sistema Único de Assistência Social, organizações da sociedade civil e serviço social: uma análise da realidade de Juiz de Fora”, organizado pelas professoras Carina Berta Moljo e Maria Lúcia Duriguetto. A obra foi apresentada pela autora do prefácio e professora da UFRJ, Yolanda Guerra. “O livro traz um conjunto de informações e reflexões que terão incidência no exercício profissional e na construção de uma cultura política e profissional democrática e comprometida com as necessidades das classes subalternas no âmbito das contradições da sociedade capitalista contemporânea”, descreveu Yolanda Guerra.

30 horas

Em 30 de maio, assistentes sociais se reuniram em frente à Câmara dos Vereadores de Juiz de Fora para uma passeata e um apitaço em favor da aplicação da lei da jornada de 30 horas semanais. Os manifestantes percorreram o calçadão principal da cidade. O ato também foi engrossado por representantes de sindicatos, como o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (Sinserpu).

Segundo Raquel, a manifestação vem reafirmar que a batalha para garantir o direito à redução da jornada de trabalho continua. A Lei nº 12.317/2010, que estipula a carga horária de 30 horas semanais para os assistentes sociais, ainda não é plenamente respeitada. “Conquistar a lei foi de extrema importância como primeiro passo, mas as 30 horas só serão garantidas mesmo através da luta, que constitui o segundo passo para o qual toda a categoria deve ser continuamente mobilizada. O balanço é ruim, pois parte dos assistentes sociais continua sem gozar do direito adquirido”, avalia Raquel.

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