Ser trans é mostrar ao mundo que nem tudo é como achamos que deve ser. É nascer em um corpo que não te pertence e lidar com novas descobertas a cada dia. Ser trans é o frio na barriga pela liberdade de, por fim, ser quem se é, mas é, também, o medo ao ignorante que teme o diferente. Mulheres e homens transexuais são, em sua essência e em sua vivência, a diversidade que tanto negamos.

Não nos iludamos, porém, pois, as pessoas trans são, sobretudo, pessoas. Sonham, sofrem, sorriem. Pela necessidade de compreender e pontuar o que nos difere e de nos respeitarmos enquanto iguais, cis ou trans, o CRESS-MG prepara um conteúdo especial para o Dia Nacional da Visibilidade Trans, 29/01. Para uma nova ordem societária, mais do que entender as diferenças, é preciso respeitá-las.

Em artigo feito para o Boletim Conexão Geraes, do CRESS-MG, Anyky Lima e Vinícius Abdala, lembram que o/a assistente social é o/a profissional responsável pelo acolhimento de pessoas trans nas diversas políticas públicas em que atua, mas, ainda há muito despreparo para lidar com a diversidade, o respeito, a tolerância e o humano dentro de todas as suas identidades, complexidades e demandas singulares.

No contrafluxo: pessoas trans como personagens cotidianos

Em texto publicado no Boletim Conexão Geraes, do CRESS-MG, o assistente social e professor da Uerj, Guilherme Almeida, pontua o cotidiano e as principais bandeiras de luta das travestis e pessoas transexuais. Relembre!

– 10 perguntas que não se deve fazer a uma pessoa trans

Lucca Najar é um publicitário, de Belo Horizonte (MG), que conta, em seu canal no YouTube, suas experiências como homem trans, suas relações cotidianas e os desafios em sua jornada de transição sexual.

– Elevação Mental (TRIZ) – Clipe Oficial

Natural de São Paulo (SP), Triz, 18 anos, é rapper e transgênero e coloca, em suas rimas, sua experiência, pautando bandeiras diversas do movimento LGBT.